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Abandonei o medo de ficar sozinha

Tive uma infância tradicional: pai, mãe, um casal de irmãos, avós e muita história para contar. Não sei em qual momento dessa construção aprendi a crença limitante que carregaria comigo como verdade absoluta por muitos anos.

Mantinha um sorriso no rosto e um olhar de confiança. Ocupava meu tempo ajudando a todos o tempo todo na esperança da minha dor não ser notada. Deixar transparecer minha dor seria necessitar de amparo, seria reconhecer que não estava dando conta do recado.

O universo enviou muitos sinais para que eu pudesse perceber que o caminho do medo e da escassez, com o qual eu havia me conectado, não era o único possível.

A escolha por uma nova estrada aconteceu quando cheguei ao fundo do poço, sendo olhar para a minha felicidade a única opção existente. Por meio dessa ferida percebi que precisava sair de certas situações e deixar para trás o medo de decepcionar pessoas.

Abandonei o sentimento de culpa e agradeci pelo presente que estava recebendo. Não importava aonde seria capaz de chegar, eu precisava olhar em uma nova direção e ser capaz de dar o primeiro passo. Só precisava buscar o que realmente transbordava em meu coração.

Renunciar a dor conhecida e mudar a direção do meu “navio” não foi fácil. Afinal, as pessoas precisavam me amar por outro motivo, não mais por ser perfeitinha. Eu senti que nesse processo eu poderia ser abandonada por peças fundamentais para a minha sustentação. Apesar do medo, não me importei, pois tinha certeza de que eu não me abandonaria novamente.

Comecei a testar o universo e, como um milagre, ele direcionou meu leme para novos caminhos. Sem máscara, fui demonstrando minhas fragilidades e por intermédio delas, recebi o amor que eu precisava. A minha vulnerabilidade pela primeira vez fez as pessoas me apoiarem. Foi, então, que percebi que tudo que passei me trouxe até o momento presente para que eu pudesse me resgatar!

Pude olhar aquela situação como uma possibilidade de viver sem julgamento ou me culpar pelas escolhas feitas e resistir às mudanças.

Escolhi a primeira opção e mergulhei profundamente em mim, permitindo-me ser realmente forte ao demonstrar minhas fraquezas. Ao autorizar o outro a entrar na minha vulnerabilidade, demonstro que não sou perfeita. Isso me possibilitou uma nova conexão.

Essa conexão acontece a partir do inesperado, da falta de controle.

Conexão essa que gerou um sentimento de pertencimento, pois o outro já se sentiu nesse lugar também. Sem máscaras, sem defesas, permitindo-me sentir o universo de forma não linear, curei minhas feridas com autorresponsabilidade, fui perdendo o medo de ficar sozinha. Foi nesse encontro real com o outro que percebi quem realmente sou e quem eu realmente posso ser. Afinal, a vida acontece através de mim e não por mim.

 

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Juliana Casado

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